domingo, 3 de junho de 2012

Projeto Pedagógico


PROJETO PEDAGÓGICO



 DESCOBRIMENTO DO BRASIL



Disciplinas: artes e história

Publico alvo: alunos de 8 anos/ 3ºano

Duração: 2 semanas

Possibilidades: - Incentivo a pesquisa

                         - A leitura e interpretação de texto

                         - O espírito em equipe



Introdução



Neste projeto sobre história do Brasil, dirige-se aos estudantes de 3º ano do ensino fundamental, com o propósito do conhecimento e a interação com a história do descobrimento do Brasil, que será retratado um recorte do passado feito pelos historiadores a partir de suas descobertas e dados que conseguiu reunir. Será especificada a chegada dos portugueses no Brasil, como ocorreu á descoberta, qual o meio de transporte usado para chegar até aqui, quem descobriu e quem habitava nas terras antes do descobrimento do Brasil.



 Em busca de metais preciosos e de produtos que pudessem ser comercializados na Europa, alguns portugueses, comandados por Cabral, chegaram à costa brasileira em abril de 1500.

 A primeira visão foi de um morro, e, ao desembarcarem, se surpreenderam com a presença de seres humanos em terras tão distantes. Esse Brasil, habitados pelos povos indígenas e incompreendidos pelos portugueses, era muito diferente do Brasil de hoje.  (Flávio Berutti)



Justificativa

 Ensinar história para crianças não é tarefa das mais fáceis, sobretudo, ensinar história em forma teatral facilitará o entendimento dos alunos e eles prestariam mais atenção. Pois o teatro é um excelente meio de aprendizagem que consegue uma maior absorção do conteúdo e a concentração por mais tempo das crianças. Ao assistir a peça teatral os alunos terão uma visão ampla de como se deu o descobrimento no brasil.



Objetivo geral

 Fazer com que os alunos tenham interesse pela leitura, que adquirem conhecimentos sobre a história do Brasil e que aprendam a trabalhar em equipe com maior interação com os colegas.



Objetivos específicos

- Orientar os alunos do papel fundamental da pesquisa sobre os conhecimentos históricos.

- Conscientizar os alunos sobre a importância da interação com os colegas.

- Resgatar nos alunos o interesse pela história do brasil.



Métodos

- Será dada uma aula expositiva para explicar sobre o tema do projeto.

- Pedir para os alunos pesquisarem em livros de história, internet e revistas sobre o assunto descobrimento do brasil.

- A classe toda fará a leitura dos textos e em seguida será montadas as trechos que serão apresentadas na peça de teatral.

- Farei com a ajuda dos alunos a confecção dos figurinos e marcaremos o espaço onde será apresentada a peça.



Metodologia

 1º passo: escreverei na louza sobre o projeto que será realizado, e, que será uma peça de teatro para retratar o descobrimento do Brasil.

 2º passo: promover uma roda de conversa para discutir sobre o assunto do projeto. Ver o que os alunos já sabem sobre o tema e o que eles poderão aprender.

 3º passo: trazer alguns livros de história do Brasil, e, propor aos alunos que pesquisem sobre o tema descobrimento do Brasil para a realização da peça teatral.

 4º passo: faremos a seleção dos textos que serão interpretados pelos alunos.

 5º passo: esta aula será destinada para confeccionar os figurinos que os atores usarão na interpretação da peça.

 6º passo: iniciaremos o ensaio para que a realização da peça teatral seja um sucesso.











Cronograma de aula



1ª semana
2ª semana
Atividades
Dias e hora
Atividades
Dias e hora
Pesquisa
1ºdia 1h
Confeccionar figurinos
6ºdia 2h
Pesquisa
2ºdia 1h
Ensaio
7ºdia 2h
Montar texto
3ºdia 2h
Ensaio
8ºdia 2h
Distribuir falas e personagem
4ºdia 1h
Ensaio
9ºdia 2h
Confeccionar figurinos
5ºdia 2h
Apresentação da peça
10ºdia 4h









Recursos

Louza, giz, revistas, livros, tecidos, tesoura, papel cartolina, cola, agulha e linha.



Considerações

Espero que com esse projeto os alunos possam ter conhecimento necessário sobre a disciplina de história, que eles aprendam a gostar de ler, e, continuem interagidos com os colegas para a participação de várias outras peças de teatro.







Bibliografia



Fundamentos do Trabalho Pedagógico, Godoy, Anerita Cristina de Souza, Campinas, SP: Editora Alínea, 2010.

História do Brasil, Fausto, Boris, 9ª. Ed.-São Paulo: Editora Edusp, 2001.

Brasil, 500 anos de esperança/ Flávio Costa Berutti, RHJ LIVROS LTDA.
















Brincadeiras


As atividades de brincadeira são de muita importância para se trabalhar no ensino fundamental, pois as crianças se interagem de uma maneira significativa com os colegas e com o professor; alem de estimular a criatividade, coordenação motora e conhecimento e respeito de regras.

Brincadeiras

Cantiga de roda

É uma cantiga de roda. Formada a roda, as crianças (ou jogadores), permanecem paradas, podendo inclusive ficar sentadas, com um objeto (pedrinha, copo, caneca) na mão direita. Ao ritmo da música, marcados os tempos fortes, iniciam a brincadeira de passar o objeto que tem na mão direita para o vizinho da direita, e receber com a mão esquerda o objeto do vizinho da esquerda (se tiver de pé), trocando rapidamente de mão.

Quando a letra diz “zigue, zigue, zá”, o objeto é retido na mão direita, e só passado para a pessoa da direita na última palavra.



Jogos de regras

Começa a se manifestar por volta dos 05 anos, desenvolve-se principalmente na fase dos 07 aos 12 anos.

Este tipo de jogo continua durante toda a vida do indivíduo (esportes, trabalhos, jogos de xadrez, baralho...)

É classificado em jogos Sensório – Motor, por exemplo: Futebol e intelectuais, por exemplo: Xadrez.

O que caracteriza o jogo de regras é a existência de um conjunto de leis imposto pelo grupo, sendo que seu descumprimento é normalmente penalizado, e uma forte competição entre os indivíduos. O jogo de regra pressupõe a existência de parceiros e um conjunto de obrigações (as regras), o que lhe confere um caráter social.

Assalto

Representante dos Jogos de Caça e Perseguição, este jogo foi criado na Inglaterra, onde é conhecido como "Oficers and Sepoys", numa alusão aos oficiais do exército inglês que lutaram contra os indianos, os sepoys, durante um motim, na época do Império Britânico na India. Este jogo é a reprodução de um cerco e o assalto (tomada) de uma fortaleza medieval. Desenvolve-se sobre um tabuleiro em

forma de cruz, também utilizado pelo Resta Um. Há dois tipos de peças, com propriedades diferentes. Os cavaleiros são representados por duas peças e os peões por 24 peças. O objetivo de quem joga com os peões é tomar a fortaleza, colocando nela 9 peões, expulsando, portanto, os cavaleiros ou ocupar a fortaleza de modo que os cavaleiros fiquem imobilizados. O objetivo de quem joga com os cavaleiros é proteger a fortaleza; para tanto, vencem se capturarem um número tal de peões que impossibilite a tomada da fortaleza, ou seja, capturar 16 peões.

Regras - Os Peões ocupam inicialmente todas as casas do tabuleiro com exceção das nove casas centrais. - As nove casas centrais representam a fortaleza. - Os Cavaleiros iniciam o jogo, em qualquer casa dentro da fortaleza. - As jogadas são alternadas entre os Peões e os Cavaleiros, iniciando com o movimento dos Peões. - Os Peões movimentam-se na horizontal ou vertical, uma casa por vez. - Os Cavaleiros movimentam-se na horizontal, vertical ou diagonal, uma casa por vez. - Os Peões não têm poder de captura. - Para que os Cavaleiros capturem os Peões é necessário que estejam em casa adjacentes e que a casa após o Peão capturado esteja vaga. - É permitida a captura em série, numa mesma jogada. - Em caso de captura em diagonal, o cavaleiro não precisa estar na casa adjacente a do peão que vai ser tomado, nem parar na casa posterior a do peão capturado. - Durante uma captura em série, o Cavaleiro não pode mudar de direção. Iniciou-se a captura no sentido horizontal, outras peças somente podem ser capturadas neste sentido. - A captura é obrigatória, e sempre do maior número de peças possível.

A raposa e os gansos

Típico jogo de caça e perseguição, onde as peças possuem propriedades distintas e aquelas com melhor qualidade comparecem em menor número. Desta forma, o jogo apresenta peças, força e objetivos diferentes para cada jogador. A Raposa e os Gansos é jogado na Inglaterra pelo menos desde o século XV, sendo encontrado em diversos países, em alguns com outros nomes; A Raposa e as Galinhas (França e Alemanha), O Lobo e as Ovelhas (Itália, Holanda, Suécia e Rússia).

Uma hipótese, em relação a sua origem é que seja nórdico, outra, é que tenha chegado à Europa pelo sul, tendo sido criado pelos árabes.

O tabuleiro deste jogo, em forma de cruz, é o mesmo do conhecido Resta Um, aliás, segundo a lenda, o Resta Um foi criado, por um nobre francês quando encarcerado numa bastilha, sobre o tabuleiro de A Raposa e os Gansos.

Regras

- Um jogador joga com 13 gansos e o outro com uma raposa;

- O objetivo do jogador que joga com os gansos é cercar a raposa, deixando-a sem movimento; se a raposa for imobilizada, ela perde;

- O objetivo de quem joga com a raposa é capturar tantos gansos de tal forma que o bando não possa mais cercá-lo;

- A disposição inicial das peças no tabuleiro é a que consta na figura abaixo.

- O primeiro movimento é dos gansos;

- O movimento dos gansos é permitido na horizontal ou vertical, uma casa por vez;

- O movimento da raposa é na horizontal, vertical ou diagonal, uma casa por vez;

- Os gansos não capturam a raposa;

- A raposa captura um ganso saltando sobre este, para tanto é necessário que a raposa esteja ao lado do ganso e que a casa posterior esteja vaga;

- Mais de um ganso pode ser capturado em um mesmo lance por uma série de saltos da raposa;

Várias adaptações se sucederam procurando um equilíbrio de força para os jogadores. Em algumas os gansos podem se mover na diagonal, em outras eles não podem retroceder. Variam também o número de gansos (de 13 a 17). Em algumas a raposa não pode se mover na diagonal, em outras a raposa inicia o jogo e em qualquer casa livre. É possível também a combinação destas variações.

Fica como desafio encontrar o conjunto de regras que gera o mínimo desequilíbrio entre os jogadores.

Retirado do site: http://www.legadoludico.com