domingo, 3 de junho de 2012

Projeto Pedagógico


PROJETO PEDAGÓGICO



 DESCOBRIMENTO DO BRASIL



Disciplinas: artes e história

Publico alvo: alunos de 8 anos/ 3ºano

Duração: 2 semanas

Possibilidades: - Incentivo a pesquisa

                         - A leitura e interpretação de texto

                         - O espírito em equipe



Introdução



Neste projeto sobre história do Brasil, dirige-se aos estudantes de 3º ano do ensino fundamental, com o propósito do conhecimento e a interação com a história do descobrimento do Brasil, que será retratado um recorte do passado feito pelos historiadores a partir de suas descobertas e dados que conseguiu reunir. Será especificada a chegada dos portugueses no Brasil, como ocorreu á descoberta, qual o meio de transporte usado para chegar até aqui, quem descobriu e quem habitava nas terras antes do descobrimento do Brasil.



 Em busca de metais preciosos e de produtos que pudessem ser comercializados na Europa, alguns portugueses, comandados por Cabral, chegaram à costa brasileira em abril de 1500.

 A primeira visão foi de um morro, e, ao desembarcarem, se surpreenderam com a presença de seres humanos em terras tão distantes. Esse Brasil, habitados pelos povos indígenas e incompreendidos pelos portugueses, era muito diferente do Brasil de hoje.  (Flávio Berutti)



Justificativa

 Ensinar história para crianças não é tarefa das mais fáceis, sobretudo, ensinar história em forma teatral facilitará o entendimento dos alunos e eles prestariam mais atenção. Pois o teatro é um excelente meio de aprendizagem que consegue uma maior absorção do conteúdo e a concentração por mais tempo das crianças. Ao assistir a peça teatral os alunos terão uma visão ampla de como se deu o descobrimento no brasil.



Objetivo geral

 Fazer com que os alunos tenham interesse pela leitura, que adquirem conhecimentos sobre a história do Brasil e que aprendam a trabalhar em equipe com maior interação com os colegas.



Objetivos específicos

- Orientar os alunos do papel fundamental da pesquisa sobre os conhecimentos históricos.

- Conscientizar os alunos sobre a importância da interação com os colegas.

- Resgatar nos alunos o interesse pela história do brasil.



Métodos

- Será dada uma aula expositiva para explicar sobre o tema do projeto.

- Pedir para os alunos pesquisarem em livros de história, internet e revistas sobre o assunto descobrimento do brasil.

- A classe toda fará a leitura dos textos e em seguida será montadas as trechos que serão apresentadas na peça de teatral.

- Farei com a ajuda dos alunos a confecção dos figurinos e marcaremos o espaço onde será apresentada a peça.



Metodologia

 1º passo: escreverei na louza sobre o projeto que será realizado, e, que será uma peça de teatro para retratar o descobrimento do Brasil.

 2º passo: promover uma roda de conversa para discutir sobre o assunto do projeto. Ver o que os alunos já sabem sobre o tema e o que eles poderão aprender.

 3º passo: trazer alguns livros de história do Brasil, e, propor aos alunos que pesquisem sobre o tema descobrimento do Brasil para a realização da peça teatral.

 4º passo: faremos a seleção dos textos que serão interpretados pelos alunos.

 5º passo: esta aula será destinada para confeccionar os figurinos que os atores usarão na interpretação da peça.

 6º passo: iniciaremos o ensaio para que a realização da peça teatral seja um sucesso.











Cronograma de aula



1ª semana
2ª semana
Atividades
Dias e hora
Atividades
Dias e hora
Pesquisa
1ºdia 1h
Confeccionar figurinos
6ºdia 2h
Pesquisa
2ºdia 1h
Ensaio
7ºdia 2h
Montar texto
3ºdia 2h
Ensaio
8ºdia 2h
Distribuir falas e personagem
4ºdia 1h
Ensaio
9ºdia 2h
Confeccionar figurinos
5ºdia 2h
Apresentação da peça
10ºdia 4h









Recursos

Louza, giz, revistas, livros, tecidos, tesoura, papel cartolina, cola, agulha e linha.



Considerações

Espero que com esse projeto os alunos possam ter conhecimento necessário sobre a disciplina de história, que eles aprendam a gostar de ler, e, continuem interagidos com os colegas para a participação de várias outras peças de teatro.







Bibliografia



Fundamentos do Trabalho Pedagógico, Godoy, Anerita Cristina de Souza, Campinas, SP: Editora Alínea, 2010.

História do Brasil, Fausto, Boris, 9ª. Ed.-São Paulo: Editora Edusp, 2001.

Brasil, 500 anos de esperança/ Flávio Costa Berutti, RHJ LIVROS LTDA.
















Brincadeiras


As atividades de brincadeira são de muita importância para se trabalhar no ensino fundamental, pois as crianças se interagem de uma maneira significativa com os colegas e com o professor; alem de estimular a criatividade, coordenação motora e conhecimento e respeito de regras.

Brincadeiras

Cantiga de roda

É uma cantiga de roda. Formada a roda, as crianças (ou jogadores), permanecem paradas, podendo inclusive ficar sentadas, com um objeto (pedrinha, copo, caneca) na mão direita. Ao ritmo da música, marcados os tempos fortes, iniciam a brincadeira de passar o objeto que tem na mão direita para o vizinho da direita, e receber com a mão esquerda o objeto do vizinho da esquerda (se tiver de pé), trocando rapidamente de mão.

Quando a letra diz “zigue, zigue, zá”, o objeto é retido na mão direita, e só passado para a pessoa da direita na última palavra.



Jogos de regras

Começa a se manifestar por volta dos 05 anos, desenvolve-se principalmente na fase dos 07 aos 12 anos.

Este tipo de jogo continua durante toda a vida do indivíduo (esportes, trabalhos, jogos de xadrez, baralho...)

É classificado em jogos Sensório – Motor, por exemplo: Futebol e intelectuais, por exemplo: Xadrez.

O que caracteriza o jogo de regras é a existência de um conjunto de leis imposto pelo grupo, sendo que seu descumprimento é normalmente penalizado, e uma forte competição entre os indivíduos. O jogo de regra pressupõe a existência de parceiros e um conjunto de obrigações (as regras), o que lhe confere um caráter social.

Assalto

Representante dos Jogos de Caça e Perseguição, este jogo foi criado na Inglaterra, onde é conhecido como "Oficers and Sepoys", numa alusão aos oficiais do exército inglês que lutaram contra os indianos, os sepoys, durante um motim, na época do Império Britânico na India. Este jogo é a reprodução de um cerco e o assalto (tomada) de uma fortaleza medieval. Desenvolve-se sobre um tabuleiro em

forma de cruz, também utilizado pelo Resta Um. Há dois tipos de peças, com propriedades diferentes. Os cavaleiros são representados por duas peças e os peões por 24 peças. O objetivo de quem joga com os peões é tomar a fortaleza, colocando nela 9 peões, expulsando, portanto, os cavaleiros ou ocupar a fortaleza de modo que os cavaleiros fiquem imobilizados. O objetivo de quem joga com os cavaleiros é proteger a fortaleza; para tanto, vencem se capturarem um número tal de peões que impossibilite a tomada da fortaleza, ou seja, capturar 16 peões.

Regras - Os Peões ocupam inicialmente todas as casas do tabuleiro com exceção das nove casas centrais. - As nove casas centrais representam a fortaleza. - Os Cavaleiros iniciam o jogo, em qualquer casa dentro da fortaleza. - As jogadas são alternadas entre os Peões e os Cavaleiros, iniciando com o movimento dos Peões. - Os Peões movimentam-se na horizontal ou vertical, uma casa por vez. - Os Cavaleiros movimentam-se na horizontal, vertical ou diagonal, uma casa por vez. - Os Peões não têm poder de captura. - Para que os Cavaleiros capturem os Peões é necessário que estejam em casa adjacentes e que a casa após o Peão capturado esteja vaga. - É permitida a captura em série, numa mesma jogada. - Em caso de captura em diagonal, o cavaleiro não precisa estar na casa adjacente a do peão que vai ser tomado, nem parar na casa posterior a do peão capturado. - Durante uma captura em série, o Cavaleiro não pode mudar de direção. Iniciou-se a captura no sentido horizontal, outras peças somente podem ser capturadas neste sentido. - A captura é obrigatória, e sempre do maior número de peças possível.

A raposa e os gansos

Típico jogo de caça e perseguição, onde as peças possuem propriedades distintas e aquelas com melhor qualidade comparecem em menor número. Desta forma, o jogo apresenta peças, força e objetivos diferentes para cada jogador. A Raposa e os Gansos é jogado na Inglaterra pelo menos desde o século XV, sendo encontrado em diversos países, em alguns com outros nomes; A Raposa e as Galinhas (França e Alemanha), O Lobo e as Ovelhas (Itália, Holanda, Suécia e Rússia).

Uma hipótese, em relação a sua origem é que seja nórdico, outra, é que tenha chegado à Europa pelo sul, tendo sido criado pelos árabes.

O tabuleiro deste jogo, em forma de cruz, é o mesmo do conhecido Resta Um, aliás, segundo a lenda, o Resta Um foi criado, por um nobre francês quando encarcerado numa bastilha, sobre o tabuleiro de A Raposa e os Gansos.

Regras

- Um jogador joga com 13 gansos e o outro com uma raposa;

- O objetivo do jogador que joga com os gansos é cercar a raposa, deixando-a sem movimento; se a raposa for imobilizada, ela perde;

- O objetivo de quem joga com a raposa é capturar tantos gansos de tal forma que o bando não possa mais cercá-lo;

- A disposição inicial das peças no tabuleiro é a que consta na figura abaixo.

- O primeiro movimento é dos gansos;

- O movimento dos gansos é permitido na horizontal ou vertical, uma casa por vez;

- O movimento da raposa é na horizontal, vertical ou diagonal, uma casa por vez;

- Os gansos não capturam a raposa;

- A raposa captura um ganso saltando sobre este, para tanto é necessário que a raposa esteja ao lado do ganso e que a casa posterior esteja vaga;

- Mais de um ganso pode ser capturado em um mesmo lance por uma série de saltos da raposa;

Várias adaptações se sucederam procurando um equilíbrio de força para os jogadores. Em algumas os gansos podem se mover na diagonal, em outras eles não podem retroceder. Variam também o número de gansos (de 13 a 17). Em algumas a raposa não pode se mover na diagonal, em outras a raposa inicia o jogo e em qualquer casa livre. É possível também a combinação destas variações.

Fica como desafio encontrar o conjunto de regras que gera o mínimo desequilíbrio entre os jogadores.

Retirado do site: http://www.legadoludico.com


quinta-feira, 31 de maio de 2012

Entrevista com Walcyr Carrasco




Entrevista


WALCYR CARRASCO

Dos livros para a vida

Confira na entrevista a seguir como o autor acredita que a literatura PODE combater o bullying e elevar a autoestima das crianças.

Por Vanessa Prata





Walcyr Carrasco é escritor, dramaturgo e autor de telenovelas, nascido em Bernardino de Campos (SP) em 1951. Formado em Jornalismo, trabalhou nos principais órgãos de imprensa do país e, no momento, escreve crônicas na revista Veja São Paulo, além da novela Morde & Assopra. Recentemente, lançou o livro Laís, a Fofinha, no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo (SP), sobre uma menina gordinha que sofre com gozações e apelidos dos colegas de escola. Confira na entrevista a seguir como o autor acredita que a literatura possa combater o bullying e elevar a autoestima das crianças.



Como a literatura infantil pode ajudar a aumentar a autoestima das crianças?



Walcyr Carrasco – Acredito que a literatura infantil contribua para aumentar a autoestima das crianças de duas formas: primeiro a partir de uma condição íntima, em que a criança se relaciona com a história e com os personagens e absorve a experiência retratada.



A partir daí, tira suas próprias conclusões e cresce interiormente. Em segundo lugar, temas ricos proporcionam debates ricos, não somente orientados pelo professor, mas também entre os alunos, que compartilham a história narrada no livro. Acredito que seja o caso de Laís, a Fofinha, pois a questão do ser ou não gordo e da forma física ideal hoje é uma preocupação de todas as idades, e a criança considerada acima do peso frequentemente sofre bulying. A discussão do tema pode evitar o bulying.



Saiba mais!
Acesse o site oficial do autor:
www.walcyrcarrasco.com.br.

Como os livros podem conscientizar as crianças desde cedo sobre bullying ou problemas da obesidade?



Walcyr Carrasco – À medida que a história é debatida, conceitos e valores são revistos. Hoje em dia muitas crianças são submetidas pela mídia e até pela própria família a padrões estéticos que, de fato, pouquíssimas pessoas atingem. Essa cobrança generalizada também se expressa por meio de agressões a colegas que são vistos como obesos. A criança obesa acaba se retraindo, achando que é "errada". O fato de um livro propor a discussão aberta e mostrar que esses padrões nem sempre são os desejados pela mídia pode ajudar a reconstrução de valores.



"Ouvir uma história é sempre agradável, e as crianças devem entender a literatura como algo prazeroso e não como obrigação."



Como os professores devem agir ao perceber um caso de bullying ou de baixa autoestima nos alunos?



Walcyr Carrasco – Acredito que o professor deva agir com sutileza, propondo a discussão dos temas e valorizando pessoas de sucesso que não correspondem a padrões. Nesse sentido a literatura ajuda muito, pois funciona como ponte para abrir a discussão em cima de temas polêmicos. A criança com baixa autoestima deve ser valorizada de alguma maneira. O professor pode buscar os aspectos em que ela é mais positiva e estimulá-los. O fundamental é mostrar aos alunos por meio da Literatura, de discussões em classe e trabalhos escolares que a diferença é essencial, e não um problema.



Como conversar com os alunos após grandes tragédias em escolas, como os crimes ocorridos em abril no Rio de Janeiro? A literatura infantil pode ajudar nesses casos também?



Walcyr Carrasco – Lidar com tragédias sempre é difícil. A literatura ajuda até porque os contos de fadas tradicionais falam da violência de uma forma alegórica, que torna mais fácil ao aluno compreender. Mas é preciso ser claro em relação a valores e buscar formas de expressão, em que as crianças possam, pintando, desenhando, escrevendo, fazendo música, "soltar" a agressividade sem prejudicar o próximo. Mas não sou otimista. Minha convivência com uma psiquiatra especializada em psicopatas me diz que a psicose não tem cura. Começa a se evidenciar na infância e é muito difícil lidar com isso, quando o problema é realmente uma doença mental.



O livro foi lançado como parte do projeto cultural Lê Pra Mim? Qual a importância de pais e professores lerem para os alunos ainda não alfabetizados?



Walcyr Carrasco – Fundamental! É uma oportunidade para a criança conviver com a literatura desde cedo. E mesmo já alfabetizada, de sentir a literatura como uma forma de compartilhar experiências. Além de tudo, ouvir uma história é sempre agradável, e as crianças devem entender a literatura como algo prazeroso e não como obrigação.



Como os livros podem competir com outras formas de entretenimento, como a televisão, o videogame e a internet?



Walcyr Carrasco – Nunca vi problema nesse sentindo. Não há uma competição. Cada um tem seu fator de atração. Os livros muitas vezes perdem espaço simplesmente porque são apresentados como algo obrigatório. Não se dá à criança o espaço para viver uma experiência agradável, já que o livro muitas vezes está vinculado a trabalhos escolares, a avaliações, enquanto os outros meios são simplesmente lazer. Quanto mais a criança sentir que o livro é uma experiência de prazer, mais vai gostar de ler.



"O fundamental é mostrar aos alunos por meio da literatura, de discussões em classe e trabalhos escolares que a diferença é essencial, e não um problema."



Dica de leitura!

• Laís, a Fofinha De tanto ouvir as outras crianças a chamarem de gorda, Laís acaba acreditando que é feia e se fecha em sua tristeza. Mas quando surge a oportunidade de realizar o sonho de ser atriz, a menina precisa de coragem para se aceitar como é. Autor: Walcyr Carrasco Ilustações: Jean-Claude R. Alphen Editora: Ática Preço: R$ 26,90 Onde encontrar: www. livrariacultura.com.br


gente achei essa entrevista muito importante,

domingo, 27 de maio de 2012

"A IMPORTÂNCIA DE BRINCAR "


Brincar é um momento sagrado. É através das brincadeiras que as crianças ampliam os conhecimentos sobre si, sobre o mundo e sobre tudo que está ao seu redor. Elas manipulam e exploram os objetos, comunicam-se com outras crianças e adultos, desenvolvem suas múltiplas linguagens, organizam seus pensamentos, descobrem regras, tomam decisões.
É necessário entender o quanto é saudável cair, se ralar, tropeçar, errar, perder, levar uma bolada, pular, saltar, rir à toa, correr... Enfim, ser feliz! Isso é ser criança. E tudo isso prepara as crianças para o futuro, onde terão que enfrentar desafios semelhantes às brincadeiras. Basta analisar as regras de qualquer brincadeira e compará-las com o mundo aqui fora. Assuma o compromisso de fazer isto e descubra porque tenho razão.
O adulto, ao se permitir brincar com as crianças, sem envergonhar-se disto, poderá ampliar, estruturar, modificar e incrementar as experiências das crianças. Ao participar junto com as crianças das brincadeiras, ambos aprendem através da interação, constroem significados apropriando-se dos diversos bens culturais e se construindo ao mesmo tempo, entre lembranças de adultos que brincavam quando crianças ou não, entre novas brincadeiras relembradas, aprendidas ou inventadas, exibindo que, mais do que coisa de criança, elas são de todos aqueles que ousaram tornar-se criança também.
Existe um rico e vasto mundo de cultura infantil repleto de movimentos, de jogos, da fantasia, quase sempre ignorados pelas instituições de ensino. É uma pena que esse enorme conhecimento não seja aproveitado como conteúdo escolar. Nem a Educação Física, enquanto disciplina do currículo, que deveria ser especialista em atividades lúdicas e em cultura infantil, leva isso em conta.
As instituições de ensino precisam levar em consideração essa gigantesca importância e aplicar brincadeiras e dinâmicas no currículo das crianças e dos adolescentes, desde o pré-escolar até o ensino médio. E isso não é um pedido, é uma obrigação. A Declaração Universal dos Direitos da Criança (aprovada pela ONU em 1959), no artigo 7º, ao lado do direito à educação, enfatiza o direito ao brincar: “Toda criança terá direito a brincar e a divertir-se, cabendo à sociedade e às autoridades públicas garantir a ela o exercício pleno desse direito”.
A tradição das brincadeiras tem ultrapassado gerações e gerações, espalhando-se por diferentes culturas e países. Sem sobra de dúvidas é necessária uma verdadeira cruzada em favor de um resgate dos jogos da cultura popular, pois eles estão em extinção. E esse resgate pode ser feito de duas formas: nas aulas de educação física, que precisam urgentemente desse conteúdo; e em gincanas recreativas, que deveriam ser muito mais freqüentes nas escolas de hoje.
Neste manual você tetá à sua disposição e à disposição da Instituição que você defende, 350 brincadeiras, dinâmicas e esportes que podem ser praticadas por todas as idades, desde que sejam adaptadas ao espaço e ao limite de cada um. Todas essas brincadeiras poderão se transformar em tarefas de gincana, desde que a comissão organizadora se reúna e faça algumas mudanças nas regras, para que mais pessoas possam brincar. As brincadeiras são primárias, portanto, seria interessante que o educador (ou recreador) crie novas brincadeiras tendo estas como base. E se você ainda duvida da relação que estas brincadeiras têm com os desafios da vida adulta, escolha algumas para ler e analisar as regras. Duvido que você não extraia, pelo menos, três lições de vida de cada uma.
Bem, espero que as brincadeiras sejam úteis e conto com a ajuda da sua instituição para dar uma infância mais feliz às nossas crianças. E também não podemos esquecer do quão importante é que os adolescentes e adultos também brinquem, afinal, todos nós temos uma criança dentro da gente e está mais do que comprovado que rir faz bem à saúde e estende a longevidade humana. Portanto, fica registrado o apelo: Vamos Brincar!


By: Suelen Scarpato

Festas Juninas: casamento na roça e outras brincadeiras

Logo mais estaremos no mês de junho conhecido pelas festas juninas e estas pelas suas brincadeiras, como o casamento na roça.

As brincadeiras são o que anima as festas juninas e casamentos na roça é uma brincadeira que não pode faltar. A dica é escolher os personagens da brincadeira que são: Padre, coroinha, noiva, noivo, delegado, ajudantes, pais da noiva e padrinhos.

O cenário do casamento da roça é um altar de igreja ou capela encenado em um espaço bem grande. Cada personagem tem a sua fala e função na brincadeira.

A história do casamento da roça apesar de algumas variações são bem parecidas: A noiva grávida é obrigada pelos pais a casar, O rapaz tenta escapar do laço e o pai da mocinha chama o delegado para resolver a situação.

Além da noiva, noivo, pais da noiva, padre e delegado outros personagens completam essa história como o padre, coroinha, os padrinhos e os ajudantes do delegado. O casamento na roça é o ápice das festas juninas. O casamento na roça termina com a quadrilha, também uma das atrações mais esperadas.

Outras brincadeiras fazem parte das festas juninas, como o pau de sebo corresponde ao mastro de madeira envernizado com cerca de cinco metros de altura. No mastro é passado sebo de boi ou cera para deixá-lo bem escorregadio. O objetivo da brincadeira é tentar subir o mastro até o topo e alcançar o prêmio posto no topo.

Muitas das brincadeiras são feitas em barracas, dispostas no local da festa junina, como o correio elegante, que consiste em escrever cartinhas e bilhetes e entregar a um destinatário; jogo das argolas consiste em colocar estrategicamente garrafas dispostas no centro de uma barraca e que, de certa distância busca-se tentar encaixar as argolas nas garrafas.

Outras brincadeiras de barracas são bem comuns na festa junina: a pescaria, que consiste colocar em um banco de areia, peixinhos feitos de papelão ou lata, que devem ter ganchos para encaixar na vara, cada peixe tem um número que corresponde a uma prenda; e tiro ao alvo, que tem várias versões, como a atirar bolinhas em uma pilha de latas.

Hoje muitas dessas brincadeiras estão sendo perdidas. Não custa os educadores resgatá-las nas escolas e manter a tradição tão antiga das brincadeiras e da própria festa junina.


http://www.suapesquisa.com/musicacultura/historia_festa_junina.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Festa_junina

By: Suelen Scarpato

terça-feira, 1 de maio de 2012

SARAU

Nos quatro cantos desta terra
Pode-se ouvir alguém chorar
São lágrimas de esperança
Por um futuro que ainda vai chegar
Promessas de um avivamento
Que o mundo inteiro vai tocar
Tomamos posse da herança
O que Deus falou se cumprirá
Brasil, em teu solo exite um povo
Brasil, uma gente que te ama
Que clama a Deus
Que acredita nas promessas
Ele virá restaurando a nossa terra
Se o meu povo que se chama pelo meu nome
Se humilhar e orar
Se a minha face buscar
Se o meu povo que se chama pelo meu nome
Dos seus caminhos maus se desviar
Eu ouvirei, perdoarei
Sua terra sararei

Um sarau (do latim seranus, através do galego serao) é um evento cultural ou musical realizado geralmente em casa particular onde as pessoas se encontram para se expressarem ou se manifestarem artisticamente. Um sarau pode envolver dança, poesia, leitura de livros, música acústica e também outras formas de arte como pintura e teatro. Evento bastante comum no século XIX que vem sendo redescoberto por seu caráter de inovação, descontração e satisfação. Consiste em uma reunião festiva que ocorre à tarde ou no início da noite[1], apresentando concertos musicais, serestas, cantos e apresentações solo, demonstrações, interpretações ou performances artísticas e literárias. Vem ganhando vulto por meio das promoções dos grêmios estudantis e escolas.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Sarau
http://letras.terra.com.br/diante-do-trono/83253/
http://eventos-ecc.blogspot.com
http://unifeg.edu.br

BRINCADEIRAS ANTIGAS E ATUAIS

Dentre as possíveis relações entre as brincadeiras de antigamente e as brincadeiras atuais, o brincar contribui para uma aprendizagem significativa desde os tempos mais antigos, onde a criança relaciona sua vivencia com a aprendizagem, dentre elas podemos citar algumas:

Amarelinha, empinar papagaios, jogar pedrinhas (5 Marias), entre outras que foram transmitidas de geração em geração, através do conhecimento que permanecem na memória infantil. Percebemos que as novas tecnologias vêm afastando as nossas crianças destas brincadeiras de rua, realizadas nos momento de lazer.

É muito comum se ouvir, que a Educação Infantil não é importante para a formação das crianças, pois elas só brincam.Mas esquecem que brincar é a forma privilegiada da criança se conhecer melhor, compreender e explorar o mundo, desenvolvendo suas habilidades cognitiva, motora, emocional e social, além de podermos com isso conhecer melhor as necessidades das crianças e suas habilidades.Este momento é fundamental na formação da criança, pois é o momento em que a criança realiza seus desejos, fantasias e é estimulada.

Dessa forma podemos concluir que em todas as entrevistas o brincar está relacionado com deixar a vida mais alegre, onde a criança fica feliz, se realiza, além disso é nas brincadeiras que elas aprendem a ter limites, respeitar as regras e superar suas dificuldades individuais.







Brincadeiras Atuais e Antigas e suas descrições



·          "Pular Elástico Rimado" (Atuais)



Descrição:

As crianças recitam um versinho ao mesmo tempo em que saltam ou seguram o elástico para uma amiga.Ex:

“Papai, mamãe

Pula dentro

Pula fora

Pula em cima e

Casca fora”



·         “Cabra cega (Atuais)



Descrição:



Para essa brincadeira são necessárias, no mínimo, 3 pessoas. Um dos participantes deve ser a cabra-cega e ter os olhos vendados com um lenço.

Todos devem tentar fugir, pois o objetivo da cabra-cega é achar alguém e adivinhar quem é essa pessoa. Enquanto a brincadeira acontece, os participantes fazem um jogo de perguntas e respostas, o que ajuda a cabra-cega a localizar os outros pela audição.Ex:

- Cabra-cega, de onde você veio?
- Vim lá do moinho.
- O que você trouxe?
- Um saco de farinha.
- Me dá um pouquinho?
- Não.

No momento em que a cabra-cega pega alguém, ela deve dizer o nome da pessoa que ela acha que pegou. Caso acerte, o encontrado vira a cabra-cega, senão, deve continuar tentando.







·          Amarelinha (Antiga)


Descrição:

Primeiro desenhe no chão um diagrama;

O jogador que for jogar fica no inferno e lança uma pedra, mirando no número 1.
Se acertar, pula num pé só no número 2 e depois no 3. Em seguida, pula colocando um pé no número 4 e o outro no 5 (as asas). Pula de novo com um pé só no número 6 (o pescoço) e pisa com os dois pés no céu (que também é chamado de lua).
Para voltar, faz a mesma coisa, abaixando um pouco no número 2 para pegar a pedra que ficou no número 1, pulando depois para o inferno.
Começa tudo de novo, só que dessa vez, tem de mirar a pedra no número 2 e pular num pé só direto no número 3. E assim vai a brincadeira, até que o jogador erre e passe a vez para o próximo companheiro. Quem sai do jogo, quando volta, começa de onde errou.





·         Passa Anel (Antiga)




Descrição:

Escolher quem vai ser o passador de anel.
O Passador põe o anel entre suas mãos, que estão encostadas uma na outra.
Os outros jogadores ficam um ao lado do outro, com as palmas das mãos encostadas como as do passador de anel.
O passador passa as suas mãos no meio das mãos de cada um dos jogadores, deixando cair o anel na mão de um deles sem que ninguém perceba. Quando tiver passado por todos os jogadores, o passador pergunta a um deles: "Quem ficou com a anel ?".
Se acertar, é o novo passador. Se não, paga o  castigo que os jogadores mandarem.
O passador repete a pergunta até alguém acertar. Quem acerta é o novo .


Bibliografias:

http://brincadeirasderua.wordpress.com/2010/03/19/elastico-rimado/

http://vemaquinomeublog.blogspot.com/2010/12/secao-nostalgia-pulando-elastico.html


http://seceducacaoata.blogspot.com/2010/11/escola-resgata-brincadeiras.html
http://search.babylon.com/imageres.php?iu=https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHFRhyx04TzvUkp5ZYwjePZrmAF_YBNWoMHVFaQV-BTvdvpjSx1oKeqjaLvyBX4D9smK9_Mfl6PKh4z254rauHyJjjX1io_vQTP_rZGpXAp6vXLLK59AdaVMBZUHZ9FVAURnekX8HxUatP/s320/passa+anel.jpg&ir=http://censaescolainfantil2009.blogspot.com/2010/08/turma-da-tia-shirley-se-divertindocom.html&ig=http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQcT_Wp-a1616tPuXZqLixfKWBfIYoxuk0o79MHQDh1ei8aecAFnIpOtQ&h=240&w=320&q=passa anel&babsrc=NT_ss

http://blog.educacional.com.br/2_periododelta/2011/05/27/amarelinha/

http://www.qdivertido.com.br/verbrincadeira.php?codigo=10#ixzz1WlKih0hI

http://www.edasuaepoca.blogspot.com


Essa atividade foi realizada na aula de Didática Geral do 4º semestre de Pedagogia